O tempo é precioso. Há alturas em que é curto e escorre demasiado depressa na larga ampulheta temporal. Noutras é longo de mais, os grãos não passam, encravam ali e nada desenvolve.
É inexorável, impiedoso e falsamente democrático. Esperar que algures alguém ocupe o seu tempo no que lhe apraz faz outrem perder os seus minutos em ânsia de permanência exclusivamente dedicada. 1 segundo é doce para A, amargo de espera para B, de indiferença para C ou de desespero para D e de todos os sentimentos existentes na paleta humana para qualquer uma das outras letras do alfabeto.
Há dias, horas, minutos, em que odiamos o tempo, quiçá outros em que o amamos e desejamos e na maioria das alturas nem por ele damos. Até aquele ponto no tempo em que vemos que o perdemos, ou que ele é curto ou que já não chega para cumprir no futuro aquilo que no passado ansiamos e no presente não cumprimos…
Vem aí mais tempo novo, todos os segundos se renova… Vamos aproveitá-lo, gastá-lo, perdê-lo, achá-lo… e ele nunca se esgotará. Vivamos o tempo que o tempo nos dá!