Ela é, por natureza, uma pessoa otimista, ou melhor, foi-se tornando mais assim “com a idade”. E hoje renovou essa faceta!
Após uma manhã, bem ventosa por sinal, na praia com o filho, depois de ter já saído do areal e ter feito alguns quilómetros em passeio no regresso a casa, deu por falta da carteira, com dinheiro e cartões. Voltou atrás e desorientados correram tudo, a cabeça a rebobinar locais e situações, e claro, não a encontraram, não estava assim destinado.
A preocupação eram os documentos, aprontou-se a informar-se sobre o que fazer… A meio da tarde um telefonema de uma amiga, cujo número estava na carteira. Um senhor achou-a, na areia, e deu-se ao trabalho de contactar alguém que a conhecesse. Aliado ao supremo alívio que sentiu, renovou a sua fé nas pessoas, que nunca foi desacreditada. Há muitas pessoas boas, sim! Mesmo quando nos acontecem vários episódios inusitados de seguida temos que ir tendo esta convicção, de que no fim, eventualmente, tudo acaba bem!
Obrigada ao senhor que achou a carteira dela no areal. Obrigada por se ter preocupado o suficiente para a querer devolver. E também a ti Maria do Rosário Oliveira e à tua referência recente ao santo António e sua capacidade de repor o que se perdeu! Ela pronunciou essa oração, uma oração de que já pouco se lembrava. E não foi apenas em desespero de causa. Quem a conhece sabe que sim, ela reza!
Fé no santo ou nas pessoas? Ela não sabe! Obrigada apenas, o episódio acaba assim pacificado!